A diretoria do Sindehotéis gestão “Fortalecendo a Luta” liderada pelo seu presidente Luiz Henrique Pereira da Silva, realizou panfletagem em hotéis, restaurantes e em vários pontos da cidade de São Luís, em repúdio aos deputados maranhenses que votaram a favor da reforma trabalhista e contra os trabalhadores brasileiros, durante plenário na câmara no dia 26 de abril deste ano.
Várias lideranças sindicais participaram do ato de repúdio, inclusive representantes da Força Sindical no Maranhão (FS). Presentes Elisson Nunes, presidente do Sinpospetro-MA e Raimundo Pedro de Jesus, presidente do Sintrarc, além de representantes do Sintrasseio, Sindbeleza, Sintrahtur-MA, Sindpanip-MA, e várias outras lideranças do sindicalismo. Com o lema “Michel Temer e seus deputados, querem roubar nossos direitos” e “Entidades Sindicais em defesa dos trabalhadores e contra as reformas trabalhista e previdenciária”, sindicalistas percorreram vários pontos de São Luís demonstrando sua indignação contra as medidas maléficas e anti-trabalhistas do governo golpista de Michel Temer.
“Em vez de trabalhista, a reforma devia ser chamada de anti-trabalhista. Isso é uma reforma para massacrar o trabalhador. Não vamos aceitar essa atrocidade contra os trabalhadores. Vamos reagir a esse pacote de maldades de Michel Temer e sua base governista. Estamos mais fortes, ainda mais com os atos do dia 28 de abril e a Marcha do Ocupa Brasília”, destacou o presidente Luiz Henrique.
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No dia 28 de abril, o gigante que estava adormecido acordou em plena GREVE GERAL. O nosso querido Brasil, coordenado pela massa das centrais sindicais, sindicatos filiados e movimentos sociais, realizou a maior mobilização nacional das últimas décadas contra a retirada de direitos históricos e contra as “REFORMAS TRABALHISTA e PREVIDENCIÁRIA, assim como a LEI DA TERCEIRIZAÇÃO” do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer.
O grito de revolta e repúdio dos trabalhadores brasileiros contra as medidas nefastas do governo federal, estremeceu a base governista e calou a grande mídia golpista. Nem a desmoralização da ”Vênus Platinada” – Rede Globo, conseguiu corromper o ato histórico e legítimo do movimento sindical que mobilizou cerca de 35 milhões de brasileiros em todo país.
ATENÇÃO! Com a aprovação dessa medida, TRABALHADORES vão sofrer a maior violência constitucional da história desse país. Para as entidades sindicais, o PL 6.787, que altera o Decreto-Lei 5.452 de 1943 da CLT, vai escravizar o trabalho no Brasil e não modernizar a legislação trabalhista, como afirma o governo Temer.
Esse governo de Michel Temer nasce de uma doença política incurável, conhecida como ilegitimidade, e consequentemente aplica um duro golpe na ruptura da ordem constitucional que envolveu poder judiciário, parlamento e a grande mídia. O Sindehotéis-MA não vai aceitar esse golpe aos direitos dos trabalhadores. Estão empurrando para o bolso do trabalhador a precarização das leis de trabalho e o rombo do sistema previdenciário. ISSO, NÓS NÃO VAMOS ACEITAR!
Reforma Trabalhista – A aprovação silenciosa do projeto de lei que põe um fim na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), no dia 27 de abril, demonstra um ato desumano e truculento da bancada governista. Vamos engrossar o grito e nos unirmos contra essas medidas maléficas que vieram prejudicar uma história de luta da classe trabalhadora. Fiquem atentos aos DEPUTADOS FEDERAIS DO MARANHÃO – ELEITOS PELO NOSSO VOTO – que aprovaram o texto da reforma trabalhista na câmara; eles não merecem o nosso voto, merecem extinção do parlamento.
Entre as principais mudanças no texto da reforma trabalhista estão a prevalência de acordos entre o patronal e o trabalhador sobre a lei, obstáculos às ações trabalhistas, a possibilidade do parcelamento de férias e a flexibilização de contratos de trabalho, o que trará grandes impactos nas relações de trabalho.
Principais pontos do parecer da reforma trabalhista
-As férias poderão ser parceladas em três vezes ao longo do ano.
-Patrões e empregados podem negociar, por exemplo, jornada de trabalho e criação de banco de horas.
-Haverá multa de R$ 3 mil por cada trabalhador não registrado. No caso de micro e pequenas empresas, o valor cai para R$ 800.
-O trabalho em casa (home office) entra na legislação e terá regras específicas, como reembolso por despesas do empregado.
-Juízes poderão dar multa a quem agir com má-fé em processos trabalhistas.
-Gestante pode trabalhar em ambiente insalubre desde que apresente atestado médico comprovando que não há risco para ela ou o feto.
VEJA OS DEPUTADOS MARANHENSES QUE VOTARAM A FAVOR DA REFORMA