A diretoria do Sindehotéis – MA gestão “Fortalecendo a Luta”, vem a público manifestar seu total repúdio diante da maior violência constitucional brasileira das últimas décadas. A aprovação da Reforma Trabalhista no Plenário do Senado Federal caracteriza um retrocesso sem precedentes para classe trabalhadora do país, atingindo a dignidade e trucidando o futuro de milhões de brasileiros, que fazem da sua mão de obra a geração de renda desse país.
Este ato desumano e truculento começou na última terça-feira (11), quando a base aliada do governo federal decidiu votar a favor da Reforma Trabalhista na forma de PLC 38/2017 que retira direitos históricos conquistados pela luta do movimento sindical brasileiro. Já na quinta-feira (13), o então anti-trabalhista Michel Temer arruinou a nação com mais um golpe (sanção da reforma), favorecendo seus interesses e de todo seu conluio de “pseudos homens do povo”, que na verdade são caçadores de diretos trabalhistas e de conquistas históricas da classe.
O discurso utópico, que supostamente alardeia a geração de empregos e prega um conceito de país competitivo, não passa de pseudos discursos pelo presidente golpista Michel Temer, que insiste na propositura de modernização nas relações de trabalho, porém não se sustenta na atual realidade econômica, sendo uma medida retrógrada no contexto da classe proletária.
“Nenhum país do mundo saiu de uma crise econômica tirando direitos e precarizando os empregos. Além de uma medida inconstitucional é um retrocesso transgressor para os trabalhadores, que infelizmente está em meio ao volutabro de corrupção que consterna o nosso país. De quem é a culpa? Dos trabalhadores? Ou da trama escancarada de políticos com esquemas grandiosos que destruíram e vem destruindo o sistema do país”?, criticou o presidente Luiz Henrique Pereira da Silva.
Para lembrar que parlamentares como Roberto Rocha (PSB), João Alberto (PMDB) e Edson Lobão (PMDB), senadores eleitos pelo voto da população maranhense, não merecem mais aprovação do povo; são traidores e desumanos.
Foram 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção. A matéria foi sancionada pelo presidente da República na última quinta-feira (13) e as novas regras entram em vigor daqui a quatro meses, conforme previsto na nova legislação.