Contra a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela garantia de direitos históricos dos trabalhadores e trabalhadoras, os diretores do Sindehotéis-MA, Ana Mendonça Silva e José Benedito Castelhano Fonseca, participaram, nesta terça-feira, 11, de Ato Público em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizada no Bairro Cohab, em São Luís. O ato de mobilização foi organizado pelas centrais sindicais, federações de trabalhadores e diversos sindicatos.
Também esteve presente o diretor da FETHEMAPI, o sindicalista Raimundo Pedro de Jesus.
No ato, trabalhadores repudiaram o golpe contra a classe trabalhadora, que está prestes a perder uma das maiores conquistas do último século. O MTE foi criado no governo Getúlio Vargas, em 1930, e sua perspectiva trouxe a ascensão da figura do trabalhador, além de melhorar as relações trabalhistas e contribuir para a geração de emprego e maior assistência à classe trabalhadora.
A partir desse fato histórico surge a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, que por décadas trouxe segurança jurídica para a classe, mas em um golpe truculento, o governo federal retirou esse direito dos mais de 90 milhões de brasileiros.
O MTE é responsável pelo fortalecimento de políticas de geração de emprego e renda, fiscalização dos direitos trabalhistas, aplicação de multas, dentre outras atribuições de relevada importância, que ficarão fragilizadas sem a existência de um Ministério de Estado.
Para a diretora Ana Mendonça Silva, os trabalhadores de forma geral necessitam mudar os rumos da luta. “Em 2019, já vimos que será um ano extremamente complexo para classe trabalhadora. É o momento de reagirmos às ameaças do futuro governo federal que vem exclusivamente atacar os direitos dos trabalhadores, ainda mais com extinção do Ministério do Trabalho”, comentou.
“O Sindehotéis-MA manterá a mobilização junto às entidades sindicais em defesa dos trabalhadores, bem como a luta pelo Estado Democrático de Direito, onde prevaleçam os direitos trabalhistas e igualdade para todos”, pontuou José Benedito Castelhano Fonseca.