Assim como o dia 28 de abril, data que marcou a maior greve nacional das últimas décadas no país, a MARCHA OCUPA BRASÍLIA, que ocorreu durante toda a quarta-feira 24 de maio – considerado o maior ato de oposição ao golpista Michel Temer, também deixou marcas da luta sindical em defesa da classe trabalhadora e contra o pacote de barbaridades do governo federal que visa, exclusivamente, trucidar com os direitos dos trabalhadores e acabar com a aposentadoria do povo brasileiro.
Aproximadamente 200 mil trabalhadores e trabalhadoras de centrais sindicais, movimentos sociais, Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo partiram do estádio Mané Garrincha em direção a Esplanada dos Ministérios, onde ocuparam o eixo monumental.
Para as centrais sindicais que articularam o ato, a adesão ao OCUPA BRASÍLIA, demonstra o crescimento do movimento sindical brasileiro e o desejo popular para realização de eleições diretas para presidente, uma vez que Michel Temer apresenta um índice de 92% de rejeição pela sociedade brasileira.
No decorrer dos atos, trabalhadores disparavam palavras de ordem exigindo a saída do presidente golpista Michel Temer e a extinção de suas medidas malignas que prejudicam a classe trabalhadora do país.
As forças de segurança, chefiada pelo então golpista e sua bancada governista, tentaram corromper o movimento de luta das entidades sindicais, quando dispararam diversas bombas de efeito moral e balas de borracha para tentar dispersar os sindicalistas e sufocar o ato histórico de protestos contra as perversidades do governo federal. Nem isso, conseguiu aniquilar a mobilização organizada pelas centrais.
A mobilização, liderada por movimentos sociais de esquerda, reuniu trabalhadores de todo os país, inclusive da diretoria do Sindehotéis-MA, que também engrossou o grito de “FORA GOVERNO GOLPISTA”, além de protestar pela realização de eleições diretas e pelo impeachment do ilegítimo Michel Temer da presidência da República.
José Benedito Castelhano Fonseca, diretor do Sindehotéis, que esteve na MARCHA OCUPA BRASÍLIA, avaliou o ato como positivo e disse que o movimento sindical brasileiro está mais forte e muito mais combativo. “O sindicalismo demonstrou ao governo ilegítimo de Temer que o ato de resistência e mobilização está mais cada vez mais forte. Essas reformas, tanto previdenciária como trabalhista, são uma perversidade contra os trabalhadores que responderam a altura com a grande mobilização no Congresso Nacional. Temos que retirar esse presidente golpista do poder e brigar por uma reforma política no país. Queremos DIRETAS JÁ”, concluiu o sindicalista.
A diretora Joselma de Fátima e o colaborador da entidade Fábio Almeida, também avaliaram positivamente a marcha que ocupou Brasília e repudiaram os desmandos do governo Temer em relação as propostas maléficas.
“24 de maio marcou mais um grande movimento de luta em prol dos trabalhadores. Tenho certeza que esse governo golpista sentiu o peso da nossa força. Queremos a saída desse governo fraudulento”, disparou a diretora.
“Esse grande ato unitário fortaleceu as bases sindicais e deu voz a luta dos trabalhadores. Exigimos a saída imediata desse transgressor da constituição brasileira. Reivindicamos DIRETAS JÁ”, concluiu o colaborador do Sindehotéis.
Também estiveram presentes, o presidente da Força Sindical no Maranhão, Frazão Oliveira, o presidente do Sintrarc, Raimundo Pedro de Jesus; o presidente do Sintrasseio, Lusivaldo Sá Soares; o presidente do Sindbeleza, Jersílio Brandão e a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco.