Há vários meses, a diretoria do Sindehotéis-MA gestão ”Fortalecendo a Luta”, vem tentando a todo custo, negociar o reajuste salarial da categoria com o Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação do Maranhão (Sehama) que apresenta propostas inviáveis e indecentes aos trabalhadores.
O Sindehotéis, no intuito de flexibilizar as negociações e entendendo a situação econômica do país, tentou de diversas formas fechar a Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2018; dialogando com o patronal e por meio da Superintendência Regional Trabalho e Emprego (SRTE), mas não obteve êxito na proposta.
“Mesmo com toda resistência do Sindicato Empresarial, conseguimos fechar o reajuste em 4,5% retroativo a maio; não considerado um reajuste ideal aos trabalhadores da categoria, tendo em vista que o percentual concedido corresponde apenas a 0,5% em ganho real. Nossa luta continua em defesa dos direitos trabalhistas”, comentou Luiz Henrique, presidente do Sindehotéis.
Crise financeira na rede hoteleira?
A suposta crise, como prega os empresários, o setor hoteleiro não registra grandes impactos da crise financeira. A própria mídia tem veiculado a alta desse mercado específico e registra crescimento do turismo, principalmente no estado do Maranhão. Como o Sindicato Empresarial pode alegar crise se há alta no turismo e os hotéis estão cada vez mais lotados? A mão de obra da classe trabalhadora deveria ser valorizada com um reajuste digno, mas infelizmente não é.
Veja o que o Sindicato Empresarial apresentou em relação as propostas de reajuste salarial
O Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação do Maranhão (Sehama) relatou várias desculpas. Uma delas foi a questão da suposta crise econômica, ou seja, segundo o patrão, grande parte das empresas vem alegando o cenário de crise e por isso seria inviável a concessão do percentual requerido pelos trabalhadores em assembleia geral. Inicialmente, o Sindicato Patronal não apresentou nenhuma proposta de reajuste para os trabalhadores da categoria de hospedagem e alimentação.
Depois de várias rodadas de negociação, a diretoria do Sindehotéis apresentou a proposta de 5% retroativo a maio, mas mesmo assim, o Sindicato patronal permaneceu intransigente para a proposta do Sindicato Laboral. O patronal não valoriza e nem respeita a mão de obra da classe trabalhadora, visto que o reajuste é um direito previsto na lei pela Convenção Coletiva.
A diretoria do Sindehotéis continuará lutando em defesa dos trabalhadores da categoria de Hospedagem e Alimentação, tendo em vista que o patronal não aprecia a mão de obra qualificada dos trabalhadores do setor. A luta da entidade laboral tem sido constante e diária em prol de um reajuste salarial que valorize a classe.