O presidente do Sindehotéis-MA, Luiz Henrique Pereira da Silva, acompanhado do diretor José Benedito Castelhano Fonseca, esteve na manhã desta terça-feira (11), nas dependências físicas da Procuradoria Regional do Trabalho, (PRT), da 16ª Região, para cobrar a regularização salarial dos trabalhadores da empresa Praia Mar Hotel, junto ao órgão competente, mas infelizmente não foi apresentado nenhum tipo de acordo pela empresa durante a audiência de mediação.
A empresa mantém 38 empregados com situação salarial irregular, que vai desde o fornecimento de refeição à contribuição previdenciária, mas especificamente com relação ao 13º (décimo) terceiro salário, o pagamento de dois meses de salários atrasados e o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de outros atrasos.
Outra negativa muita séria por parte da empresa Praia Mar Hotel, segundo o presidente do Sindehotéis, é o não fornecimento de refeição aos empregados, visto que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ou seja, a empresa vem descumprindo uma série de questões que prejudica até mesmo o trabalhador de desempenhar suas funções dentro de seu espaço de trabalho. Ainda segundo Luiz Henrique, a entidade sindical tentou de todas as formas resolver esse problema, mas a empresa continuou inerte.
“Estamos tentando pacificamente, utilizando todas as ferramentas de acordo, inclusive essa audiência de mediação na Procuradoria Regional do Trabalho com intuito de solucionar a problemática da melhor forma possível, entretanto, a empresa não pretende compactuar, o que inviabiliza a resolutiva da situação salarial dos trabalhadores. Caso a empresa não se manifeste, iremos entrar com uma ação na justiça requerendo os direitos trabalhistas de todos os prejudicados”, expôs o presidente do Sindehotéis Luiz Henrique.
Um trabalhador foi enviado como preposto para representar a empresa Praia Mar Hotel, o que deixa transparecer sua total irresponsabilidade com a causa trabalhista. A empresa alega problemas financeiros. Ao ser questionado pela procuradora do trabalho, o representante afirmou que a mesma nem se interessou por um acordo.
A mediação foi presidida pela Dra. Virgínia de Azevedo Nunes, procuradora Regional do Trabalho. Segundo ela, tendo em vista que a empresa não pretende estipular um acordo para solucionar o problema, a determinação concretiza o arquivamento do processo de mediação, solicitando a instauração e tramitação da notícia de fato contra a empresa.
José Benedito Castelhano Fonseca, diretor do Sindehotéis, acompanhou a mediação e pontuou a falta de respeito da empresa com os trabalhadores. “Sabemos que o país atravessa um momento bastante difícil, mas a empresa nem sequer apresentou uma proposta de acordo, o que deixa entender que a mesma não pretende pagar os direitos dos trabalhadores”.